Ao longo da história, temos percebido o quão danoso tem sido sofrer com diversos abusos frutos de um racismo colonial e estrutural. Em pleno século XXI, ainda é nítida a presença de distintas formas de preconceitos, que tenta nos empurrar para uma marginalidade social, cultural, econômica e educacional. Todavia, também temos acompanhado muitas mudanças positivas, conseguidas a duras penas, fruto de um amplo processo de reflexão, luta e resistência social. O envolvimento e a articulação da população negra permitiu que ações intelectuais como esta, contribuísse para que continuemos sonhando na utopia da equidade e do respeito às diferenças. Portanto, dentre as formas de educar e resistir, uma delas se dá por meio da Decolonialidade cognitiva, fazendo com que ressignifiquemos a nossa forma de encarar o mundo, de agir e de construir conhecimento. É preciso que avancemos em direção a uma virada cognitiva, baseada em uma pujante Bibliodiversidade: intelectual, didática e de prática. Neste sentido, esta cartilha contribui para entregar ao seu público, esperança na forma de um conhecimento includente, aqui tão lindamente explicitado.