A floresta oferece produtos florestais madeireiros – proveniente de material lenhoso – e não madeireiros – quaisquer bens e produtos de origem biológica advindos da floresta, nativa ou plantada, excetuando-se a madeira e produtos de madeira. Os produtos florestais não madeireiros são divididos em borrachas – látex coagulado e líquido (capítulo 2), gomas não elásticas – sorva, ceras – carnaúba pó e cera (capítulo 3), fibras – carnaúba, piaçava (capítulos 4) e buriti (capítulo 5), tanantes (capítulo 6), oleaginosos – babaçu(capítulo 7), copaíba (capítulo 8), licuri (capítulo 9) e pequi (capítulo 10), alimentícios – açaí (capítulo 11), erva-mate (capítulo 12), castanha-do-brasil (capítulo 13), castanha de caju (capítulo 14) e pinhão (capítulo 15), aromáticos, medicinais, tóxicos e corantes e subprodutos da silvicultura – óleos essenciais de eucalipto (capítulos 16) e resinagem de pinus (capítulo 17). As maiores regiões produtoras se concentram no Norte, principalmente com o açaí e castanha-do-brasil; nordeste com babaçu, piaçava e carnaúba; sul com erva-mate e pinhão. O produto florestal não madeireiro foi subutilizado como “resíduo da exploração”, não tendo a devida motivação em sua cadeia produtiva, com seu uso como “subproduto”, trouxe a possibilidade de mais um retorno econômico para o produtor rural, além dos benefícios ambientais e sociais proporcionados. Uma alternativa para facilitar a produção não madeireira pode ser a adoção da certificação florestal para áreas de manejo florestal.